1. Primeiro é verificado se o
exorcismo é mesmo necessário, o objetivo da Igreja é descartar os casos de problemas
mentais ou fraudes. Os padres devem procurar auxílio de médicos e psicólogos. Alguns
países exigem que o exorcizado assine um termo de consentimento
2. Verificado que o problema é
realmente espiritual, o padre deve solicitar autorização do bispo que está
subordinado. Essa é uma das primeiras regras definidas no Rituale Romanum
(“Ritual Romano”), manual que padroniza os ritos sagrados da Igreja
3. A vestimenta do sacerdote
deve ser adequada, usando a sobrepeliz (uma veste branca usada por cima da
batina propriamente dita) e a estola roxa. A cor simboliza penitência e
conversão – só é utilizada normalmente ao longo do ano durante a quaresma e os
quatro domingos antes do Natal.
4. Se for violenta, a pessoa
possuída pode ser amarrada, com o devido cuidado para não machucá-la. O
exorcista começa o ritual abençoando-a, primeiro com o sinal da cruz e depois
com água benta. Ele também concede bênçãos a si mesmo e a todos os outros presentes
no ritual
5. A primeira fase do ritual é
dedicado a invocar os poderes “do Bem” concedidos à Igreja por Deus, Jesus
Cristo e os santos. Para isso, são rezados a chamada Ladainha de Todos os
Santos (em que os principais santos recebem o pedido “intercedei por nós”) e o
Salmo 53, que pede que Deus salve o fiel de inimigos malignos.
6. Agora, nesta fase que começa
realmente o exorcismo propriamente dito, o sacerdote manda o demônio declarar
seu nome e deixar o corpo da pessoa.
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